quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Pais e/ou/mas/mais Filhos

Estátuas?
Cofres?
Paredes pintadas?

Ninguém sabe o que aconteceu!

(Nota: tentando não ser um instrumento de uma nota só,  esta que vos escreve decidiu falar sobre diversidades, não só sobre feminismo)

Os pais; e quando digo isso abarco todas as opções: pai+mãe,  pai+pai, mãe+mãe,  pai que vale por dois, mãe que vale por duas, madrinha, padrinho, tios, tias, avós e qualquer outra forma que eu devo ter esquecido;  esses xuxus que educam e ensinam (ou pelo menos deveriam) são seres humanos e também cometem erros.

O post de hoje, como vocês devem imaginar pelo rumo desta prosa será sobre a maravilhosa receita de estrogonofe de carne que eu inventei .

Não!  Pera...

Sobre o que eu considero o maior erro dos pais: a mistureba de assuntos...

Do alto do meu mestrado com louvor em Coisissimus nenhumus, mas, enfim.

Eu penso em educar filhos como educar alunos.
Calma!
Não fuja!
Juro que tem um pingo de lógica (ou não,  né? ) no argumento!

Existem várias áreas da vida que precisam ser abordadas: cuidado pessoal, relacionamentos, finanças,  objetivos, organização,  incentivo ao talento, diversão,  descanso, respeito ao próximo,  vida em sociedade.  Assim como as matérias da escola, e cada um tem facilidade com uma coisa e dificuldade com outras.

Os pais estabelecem regras, conferem e punem, assim como a lei .

(Brasileira falando de lei! Faz-me rir!)

Se uma criança brinca com a comida,  um castigo justo é ela ficar sem sobremesa, se quebrou algo de alguém deve "pagar" sendo privado de algo, se não se comporta na casa dos tios, perde o direito de visitar o amigo.

Mas é comum que os pais tenham reservas em comentar certos assuntos, mas exigem que os filhos falem de tudo com eles, 
Não que eu acredite naquela história de privacidade pra crianças de 5 anos, muito pelo contrário.

Mas pior do que cobrar o que não se ensinou é ser vingativo.

Por exemplo,  pais separados, uma criança diz que prefere morar com o pai, aí a mãe fala que então,  não vai dar mais aquele presente.

Outro exemplo,  um adolescente se envolve com alguém que os pais não aprovam, em vez de conversar a respeito,  cortam a mesada, Qual a lógica?

Não se pune quem não sabe a tabuada mandando ler Camões.

Nota da autora: como existe gente que acha tortura estudar tabuada? O.o

Assim como espancar a criança que falou um palavrão, ou que comeu com os cotovelos na mesa ou quebrou um prato sem querer?

Achando que privar de conforto, bater, ofender, humilhar, cada vez que o filho testa os limites dos pais é receita pra falta de respeito,  medo,  violência.

E acredito que nenhum pai quer semear esses valores nos filhos.

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