terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Jogos Vorazes: O Que A Telona Não Mostra
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Aleatório.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Çokorro
Contei por aqui que tinha um crush.
Depois de uns comentários desagradáveis descrushei.
Dancinha da Vitória!
Tudo lindo e maravilhoso...
OH WAIT!
Crushei de novo.
Um crush mais pesado.
Tão pesado que tô stalkeando fervorosamente e praticamente já posso escrever a biografia do fulano.
Só não pesquisei no Google.
(Mas sabe que a ideia é ótima?)
Resumo da ópera: eu devia estar estudando pra p3 ou descansando ou fazendo trabalho mas...
Tô aqui.
Porque não consigo dormir.
Tô ouvindo uma playlist vergonhosamente chamada de "♡".
E olhando pela vigésima sétima vez o perfil no Facebook do crush.
Mesmo sabendo que é furada.
Afinal minha fiel companheira de aventuras não aguenta mais me ouvir falar dele.
Resumindo: agora a vaca foi pro brejo!
Desejem sorte e foco pra mim nessa semana porque ó: tô precisando!
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Mais gentileza? Sim, obrigada!
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Ralados no Joelho: Uma Analogia
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Quatro da Manhã
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
...
Apertarem sua bunda na balada.
Sua mãe te chamar de depravada.
Mas mãe, por que eu?
Se tudo que faço é com corpo meu?
Sua amiga te contar desgostosa
Que você a chamou de invejosa
Mas amiga, eu jamais diria isso
Ficar se comparando é desperdício
E se eu gostar de jogar
Porque eu deveria me intimidar?
Porque meu gênero precisa ser escondido?
Porque o acesso não nos é permitido?
Mas tudo isso é besteira
E não deveria me importar tanto
Mulher, não perde a estribeira
Se situa e volta pro teu canto
Foi um elogio, não foi nada
Acham que eu não entendi direito
A explicação não é complicada
Minha inteligência merece respeito
"Deixa eu te interromper um pouquinho"
"Vou só complementar"
"Vou falar rapidinho"
Na verdade é só pra te calar
Somos todas irmãs
Não duvide do que digo
Porque nós, todas as manhãs
Sabemos como é enfrentar o perigo
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Sorrisos Sinceros
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
4you, 4me, 4todomundo
(respeitável público pagão, OH WAIT)
É com imenso prazer e absurda surpresa que venho por meio desse formalíssimo memorando (#sqn)
comemorar o aniversário de 4aninhos do bloguinho!
Dancinha da Vitória Infinita!
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Talvez dê, está dando, deu ruim
sorrisos de canto de boca
playlists de gosto duvidoso
mais tempo na frente do espelho
checar o whatsapp o dia todo
deliciosos arrepios na espinha
stalkear redes sociais
Diagnóstico:
Síndrome do Crush
Pois é.
Essa que vos fala tem um crush.
Mas o que é um crush?
Crush é a versão pós-moderna-mega-blaster-contemporânea de "uma queda por alguém".
Ou como minha querida mãe já me dizia desde a tenra idade:
"ter um favorito"
Mas Aline, como vc sabe que não está amandinho-apaixonadazinha-gamadinha?
Vish, essa é a parte difícil de explicar.
Não é aquela sensação de coração quentinho, de cheiro de pães de queijo saindo do forno.
Nem aquela vontade de contar todos os detalhes do dia.
Nem aquela vontade de conversar o dia todo.
É só uma curiosidade urgente.
O tratamento?
Sei lá quem sabe!
E se vc souber, me conte!
Ou melhor, não conta não.
Que faz tempo que minhas covinhas não vêem tanto a luz do dia.
sábado, 22 de agosto de 2015
Último Capítulo
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Todas as Teorias
Existem diversas definições de arte, uma das mais interessantes é que arte é tudo aquilo capaz de provocar reações a quem é exposto a ela. Talvez não todos os tipos de reações.
Aliás, objetos que são um fim em si mesmos e não provocam reações significativas também costumam ser chamados de entretenimento.
Falando nisso...,
Qual o limite entre a arte e o entretenimento?
Stephen Hawking é ateu convicto e acredita que "Deus não joga dados com o Universo".
Ironicamente a ciência é incapaz de fornecer uma explicação para a sobrevivência de vida dele.
A Teoria de Tudo é um livro fascinante, a melhor parte é que ele se mostra uma obra de arte excepcional segundo aquele conceito pois levanta tantos questionamentos em tantas esferas que deve ser degustado e digerido lentamente, caso contrário pode-se perder diversas nuances.
Falar da capacidade de superação do professor Hawking seria nada mais que um clichê...
(a propósito um clichê que a Academia de Cinema ama e que proporcionou o Oscar de melhor ator a Eddie Redmayne, falando em clichê também podemos citar a romantização do personagem principal e o clássico primeiro encontro no baile da faculdade)
...então que tal falar sobre outras questões interessantes sobre o protagonista?
A incapacitação física torna o ser humano mais frágil ou a habilidade de lidar com a deficiência o torna mais resistente?
A longevidade de Stephen seria a prova de que a mente pode triunfar sobre o corpo e/ou que a religião pode sobrepujar a ciência?
Uma ironia: mesmo com 73 anos o cientista não mostra o menor sinal de diminuição em suas capacidades mentais, ao contrário de sua condição motora.
Tal como o filme, falamos até agora do que concerne ao professor, mas tal como o livro podemos analisar os acontecimentos da perspectiva de Jane:
(aliás Jane Wilde Hawking possui um PhD, fato desnecessariamente omitido)
O quanto é saudável ou não dedicar sua vida inteira ao bem-estar e sucesso de outra pessoa obtendo em troca pouco ou nenhum reconhecimento?
Até que ponto uma pessoa é socialmente obrigada a cuidar de outra?
O sentimento de culpa mesmo quando racionalmente injustificado pode levar alguém à insanidade?
Em tempos de redes sociais o limite entre vida pública e privada tem se tornado cada vez mais difícil de estabelecer, por outro lado, durante uma considerável parte da vida do casal existia um grande esforço para esconder as dificuldades físicas e financeiras passadas pela família.
Se a situação da ELA (aquela do desafio do balde de gelo) fosse melhor conhecida na época, os Hawking teriam mais apoio? Ou comover a opinião pública diminuiria o mérito do cientista?
Ou ainda, o quanto as doenças degenerativas ainda são desconhecidas?
Os espaços públicos estão preparados para receber o indivíduo com qualquer tipo de deficiência?
Se imagine de muleta (por exemplo) enfrentando sua semana de aulas na Politécnica.
Todos os prédios têm rampas e elevadores e banheiros adaptados?
Seus locais de aula são próximos um do outro?
As pessoas estariam dispostas a auxiliar?
Você se sentiria diminuído por depender de ajuda?
Além de todos esses questionamentos existe toda uma abordagem do trabalho de Stephen feita por Jane (uma pessoa sem nenhuma formação em exatas), não se espante em reconhecer termos das aulas de Física do biênio, e de uma maneira interessante!
A grande (e mais sentimental) pergunta que restará ao ler e assistir A Teoria de Tudo é:
Qual sentimento era maior: o de Jane por Stephen ou de Stephen pela Física?
PS: Se você gosta de música clássica ou instrumental precisa ouvir a trilha sonora do filme! Principalmente as músicas: The Theory of Everything; Cambridge, 1963; Cavendish Lab; The Whirling Ways of Stars That Pass; Epilogue; The Origins of Time e The Wedding.
(Na verdade é melhor ouvir todas porque são fantásticas!
quarta-feira, 15 de julho de 2015
FILE
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica!
Em exposição na Galeria de Arte SESI - SP e também na fachada do edifício da FIESP e nas estações Trianon-Masp e Consolação do Metrô.
Ok, vc respondeu onde mas não respondeu o que. GENIUS
Então, sabe o que é? É que são muitas coisas sendo uma coisa só.
Ahn? Seja mais específica criatura!
Bom, é um negócio artístico, cozido lentamente em interatividade, uma xícara de videogame, uma pitada de literatura, talvez um pouco de dança...
Dança? Clássica? Contemporânea? Street?
Na verdade não é exatamente uma dança de pessoas, tem dança de luzes, de espelhos, tem de pessoas e máquinas gerando duplicatas, tem dança de gente e luz, tem dança de plástico contra e com a física.
Mas tem joguinho?
Muitos! De joystick, touch, realidade virtual...
Realidade Virtual??? E eu posso interagir?
Mas é claaaaro que sim! Tem realidade fixa com vc parado, em movimento pendular, em pé, sentado, tem vc entrando na tela e pessoinhas saindo da tela também!
E música? Só gosto de arte se for música...
Calminha, tem música eletrônica experimental do mundo inteiro, tem instrumentos que se toca só piscando os olhos e um mega painel enorme com dezenas de botões que apertados simultaneamente tocam instrumentos distintos e criam melodias e ritmos diferentes!
E até quando vai funcionar?
Bom, aí depende. A exposição na Galeria de Arte acontece todos os dias das 10h as 22h até 16 de agosto, o FILE Led Show e o FILE Metrô só até 19 de julho.
E quanto custa?
Nada! Nadinha! Niente! Nothing!
\o/
segunda-feira, 13 de julho de 2015
Brasil: O País da Ginástica
Está rolando o Panamericano 2015 em Toronto, Canadá e tivemos as classificatórias d ginástica artística feminina ontem dia 12/07 e prova de individual geral feminino hoje dia 13/07.
A equipe conquistou a medalha de bronze por equipes sob a orientação de Daniele Hypólito, artista de 30 anos (recuperada de lesão, em excelente forma) que abriu todas os aparelhos brasileiros com firmeza, segurança e bastante consistência.
Destaque para Flavinha com apenas 15 anos, 1,33m e 32 kg de pura graça, força, agilidade e carisma que conquistou a torcida canadense.
Amo a ginástica artística (como fã evidentemente) e adoraria ver documentários ou estudar o tema da ótica da cinemática.
O impulso a potência e a conservação de energia do salto sobre o cavalo, a conservação do momento angular nas barras assimétricas, o momento de inércia e a trajetória dos movimentos na trave de equlíbrio... E tudo que é possível imaginar no solo.
Se bem que os movimentos são tão espetaculares e as atletas tão graciosas que ia acabar me distraindo e ó admirando!
;)
domingo, 5 de julho de 2015
A Falácia da Divisão
Nunca fui de ter muitos amigos, mas lembro de 3 em especial.
O Marcelo, loirinho, branquinho, que tinha algum atraso no desenvolvimento intelectual, eu com meus 6 anos não entendia porque ele não fazia as atividades como o resto de nós, mas era a única que aceitava sem chorar e sem fazer cara feia sentar com ele.
Lembro da Stephanie, que era grande, forte, encrenqueira, sempre era expulsa da sala, fiz amizade com ela, apesar de mães de amigas minhas não deixarem as filhas fazerem amizade com ela, porque uma criança de 6 anos era má influência.
A verdade é que o Brasil é dividido em nós e eles de 1500, mas agora algumas pessoas está abrindo os olhos pra isso.
quinta-feira, 2 de julho de 2015
O Que Você Tem a Perder?
(Não que eu não ame tudo que eu tenha, é que ser humano é ambicioso mesmo)
Eu tenho vários medos, medo de ser desrespeitada, medo de decepcionar meus pais, medo de ser motivo de piada, medo de não conseguir cumprir compromissos.
Mas eu raramente temi pela minha vida, eu nunca tive medo da fome ou do desamparo. Eu aprendi o certo e o errado, eu tive pais presentes na minha educação que nunca me bateram pra machucar, nunca descontaram em mim suas frustrações.
Eu sempre tive oportunidade, estudei em boas escolas, fiz ballet, inglês, informática, treinei handebol, já participei de jogos escolares, campeonato de xadrez, atletismo, fiz cursinho. Eu não tenho medo da falta de oportunidades.
Ao primeiro sinal de que eu não enxergava bem meus pais correram comigo pro oftalmologista e no mesmo dia eu já tinha meus óculos cor-de-rosa que eu tinha escolhido a armação.
Apesar de ter medo de dor e doença eu nunca tive medo de não ser socorrida. Eu sempre tive plano de saúde, eu sempre fui a consultas, fiz exames, tomei remédios, fiz terapia, fisioterapia, cirurgia.
Então se eu cometesse um crime quando era menor e fosse presa, eu perderia muito.
Perderia minha liberdade, a atenção frequente dos meus pais, meus amigos, minha família, meus animais de estimação, meus brinquedos, meus livros, minha escola, minhas atividades, meus desenhos.
No futuro eu provavelmente perderia oportunidades de emprego pela passagem na prisão, perderia anos de estudo, perderia anos maravilhosos da minha infância e juventude.
Então se eu fosse racionalizar a questão, eu veria que não vale a pena roubar para ter um celular novo porque se meus pais puderem me dar, eles darão, se não puderem eu terei oportunidade de estudar, me qualificar, melhorar de vida e no futuro comprar o celular que eu quiser.
No Brasil, na remota possibilidade de eu ser pega (eu sou branca, educada, não sou uma suspeita em potencial) eu perderia coisas que eu amo.
Mas e quem não tem nada a perder?
Quem não tem família presente e amorosa?
Quem não é respeitado, é humilhado, ridicularizado, desprezado?
Quem não tem acesso à educação, cultura, lazer, esporte?
Quem não tem médico quando precisa?
Quem apanha da polícia por ter o tipo "considerado" suspeito?
Quem não vê possibilidade de futuro?
Quem não vê um igual tendo sucesso, melhorando de vida?
Quem não vê possibilidade de conquistar algo que deseja a não ser pelo crime?
O que essas crianças temeriam perder?
Pouco, muito pouco, quase nada, nada.
E vocês acham que a remota possibilidade de ir pra cadeia com 16 em vez de 18 pode mudar isso?
Esses jovens não se intimidam pela presença de criminosos porque esses já fazem parte do seu cotidiano; não temem a comida ruim de cadeia pois muitas vezes é melhor do que a que eles tinham em casa; não temem perder oportunidades futuras de emprego porque nunca viram nelas possibilidades reais de melhoria de vida; não temem a privação de atividades de cultura, lazer e esporte porque muitos nem tinham acesso a nada disso; não temem a ausência da família porque muitas vezes a família não é amorosa, é ausente chegando a violenta e abusadora em muitos casos.
Não temem a privação da liberdade porque já estão acostumados com toque de recolher.
Esse tipo de medida só mostraria alguma eficácia para os jovens que tem algo a perder, mas esses podem pagar advogado e se safar de homicídio culposo mesmo sendo maior de idade.
Os jovens de 16 anos que cometem crime hoje não deixarão de cometer amanhã porque a maioridade penal foi reduzida. A lei "branda" não é o motivo deles cometerem crimes. Então não é mudando essa lei que se chegará a algum lugar.
domingo, 7 de junho de 2015
Anestesia
Pego o ônibus, cumprimento o motorista, durmo no ônibus, chego na escola.
Assisto às aulas, anoto tudo com cuidado, falo com colegas de sala.
Faço os trabalhos de escola, estudo, vou ao ballet, ensaio, aula.
Talvez seja o único momento que me sinta viva.
Que seja capaz de perceber como o mundo é maravilhoso e como existem mil possibilidades.
Jogo, leio, pinto, me alongo, vejo séries.
Preencho o novo tempo livre fazendo coisas que sempre gostei.
Aliás é estranho ter tanto tempo livre.
Já me livrei da maioria dos objetos que causam lembranças.
Como se isso adiantasse alguma coisa.
Muitas perguntas, muitas dúvidas.
Mas não sei se quero respostas.
Acho que gostaria de certezas, mas certezas não existem.
Volto ao plano original.
Andar sozinha, ler sozinha.
Até o dia em que alguém vai falar que adora o livro que estou lendo.
Vai me falar de um filme que amou e vamos conversar sem notar a passagem do tempo.
Facebook, whatsapp e aquela vontade de continuar conversando.
Descobrir novas manias, novos lugares, novos sabores.
Nem notar que alguém virou meu assunto favorito.
Fecho os olhos e me imagino tomando um frapuccino de caramelo na minha cafeteria favorita.
Mas o que faço se ainda não consigo sair sozinha?
Se tudo que tenho feito são as coisas que sempre gostei no aconchego do meu sofá?
Se o mundo lá fora não parece interessante?
Acho que preciso esperar a metamorfose.
E talvez voltar a sentir o mundo com todos os poros de novo.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Deixa Eu Explicar
Mansplanning.
Ou homexplicanismo.
Amo programas de culinária, mesmo não sendo lá muito boa de garfo. Não é de se estranhar que esteja vendo a estreia de MasterChef Brasil.
Bom, o dia hoje é para selecionar candidatos, os três jurados conversam com o aspirante enquanto este cozinha, provam o prato e se 2 dos 3 aprovam, o candidato está no programa.
Um candidato, Francesco, demonstrou ao vivo e a cores em rede nacional o que é mansplanning e o quanto é desagradável.
Paola Carosella, jurada do MasterChef, cozinheira hiper experiente, premiada e que já trabalhou com grandes chefes, abriu vários restaurantes.
Quando a jurada foi provar o prato de Francesco, antes de provar o prato decorado foi experimentar o peixe na forma. Assim que ela se aproximou do forno, o candidato disse que tal parte (não a que ela estava observando) era a melhor parte do peixe.
Pausa.
Quem é que cozinha profissionalmente? Paola.
Quem é experiente, um nome consolidado na gastronomia? Paola.
Quem tem gabarito suficiente para ser jurada de um programa/concurso? Paola.
Quem é aspirante a candidato de tal programa? Francesco.
Quem nunca trabalhou numa cozinha profissional? Francesco.
Quem deveria ensinar quem sobre culinária mesmo?
Prosseguindo:
Cada jurado avalia e comenta o prato do candidato, diz se aprova ou não e eventualmente dá uma dica ao candidato,
Quando Paola Carosella estava comentando Francesco a interrompeu no intuito de discordar da opinião dela. Além da falta de educação fica óbvia a falta de noção. Ela é a jurada de prestígio, ele é um anônimo. A opinião dela é muito mais relevante que a dele.
Mansplanning é exatamente isso.
Mansplanning é um homem se sentir mais gabaritado que uma mulher puramente por ser homem. Pois não existe outra justificativa, nada justificaria essas atitudes.
No mundo da gastronomia Francesco não é ninguém.
Paola é prestigiada.
Francesco foi totalmente respeitoso com os jurados homens.
Mas fica aqui o meu beijo pros jurados homens que mandaram Francesco baixar a bola e que diferente dele, o prato era ótimo.
Francesco está no MasterChef Brasil 2015.
E eu estarei de olho,
domingo, 12 de abril de 2015
O Que Eu Preciso Não Dizer
Hoje é um dia tão feio, cinza, nublado.
Irradia tristeza, talvez porque eu esteja triste.
Tão triste que nem dançar, nem música favorita e nem chocolate amenizam esse buraco negro que abriu no meu peito e suga toda a minha energia.
Falando em chocolate, ainda não abri o que você me deu no nosso aniversário, nem na Páscoa. Porque sou perfeccionista e quero saborear totalmente o momento, quero sentir seu beijo doce e seu carinho a cada mordida, e não posso fazer isso agora.
Eu quero tanto te chamar pra conversar e dizer que preciso de carinho, que preciso me sentir querida. Mas não se pede pra alguém se importar.
Eu sei que já pedi muitas vezes, mas não quero o resultado de sempre e não sei como fazer diferente.
Andei lendo textos maravilhosos de amor, aqueles bem tristes, aqueles que se escreve quando a outra pessoa vai embora e se percebe que não consegue respirar sem beijar aquela pintinha na testa, bem agora que aquela pintinha nunca mais estará perto.
Eu fico pensando se você escreveria um desses se eu fosse embora, temo que não, que eu iria ser jogada fora como uma palavra cruzada completa, que não entusiasma, que não tem mais nenhum atrativo.
Mesmo que eu suspeitasse que você escreveria não estaria disposta a pagar o preço. Não tô pronta para ir embora, não pretendo ficar pronta para ir embora.
Mas não tô conseguindo ficar.
Queria tanto que você desejasse saber como eu me sinto.
Eu me sinto tão pequena, do tipo que se guarda no bolso até querer se distrair de novo.
Talvez você não acredite, e nem tem motivos para acreditar, mas já fui tão sorridente, tão esperançosa, tão cheia de sonhos que eu acreditava ser capaz de realizar. Não sei o que aconteceu.
Na verdade sei sim, eu fui encolhendo.
A cada frase não concluída, a cada ideia ignorada, a cada dúvida deixada pra depois, a cada "isso não é importante". Mas era tudo importante, importante para mim.
E não acho que você vá enxergar nada disso, se é difícil enxergar uma, imagine todas de uma vez só.
Não me leva a mal não, é que esse é meu último esforço, eu tô tão pequena que preciso fazer algo pra não sumir.
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Panic at the QUALQUER LUGAR!
O post de hoje é bem sério, é um assunto difícil de lidar sozinho e que precisa de uma empatia substancial pra entender.
Síndrome do Pânico.
Não tenho a pretensão de falar sobre questões médicas, sugerir tratamentos ou nada do tipo.
Só quero contar como é o outro lado, o lado de quem convive com isso.
A primeira coisa é a vergonha, vergonha da sua condição, pavor de ter uma crise e alguém ver, vergonha de não conseguir mudar sua condição.
Uma crise pode se manifestar de muitas maneiras: crise de choro, tremedeira, dor de estômago, dor de barriga, queda de pressão, raiva descontrolada, tiques nervosos, movimentos repetitivos, dificuldade para respirar, sensação de desespero.
A sensação de impotência também é desconcertante.
Eu por exemplo, só me sinto segura no meu quarto, na minha cama, onde ninguém vai me atacar, me estuprar, me ofender, me apalpar, me difamar.
Outra questão é o isolamento, o medo a princípio de multidões, depois de lugares cheios, grupos grandes, até evitar quase completamente o contato.
Quando vc se isola, vc controla o ambiente à sua volta: som, claridade, circulação de ar, a consequências é a hipersensibilidade a qualquer mudança quando vc está fora do seu local seguro.
Paradoxalmente, há o medo da solidão e do abandono, o pavor de não ter a quem recorrer numa crise.
Para concluir, vc perde o controle sobre o seu humor, e não quer envolver suas pessoas queridas nisso, pois lidar com uma pessoa nesse estado é cansativo, frustrante e deprimente. Novo paradoxo, precisar de ajuda e não querer que ninguém se aproxime.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Polêmica da Semana: Beijo é Crime?
Crime é forçar, coagir, ameaçar, abusar de menores ou vulneráveis.
Boa parte das abordagens do assunto que tenho visto minimizam o ato desse sujeito a um simples mal-entendido, um nossa-até-beijar-tão-proibindo quando na verdade não é nada disso.
Um dos assuntos da semana é um indivíduo condenado a 7 anos de prisão por beijar à força uma moça no Carnaval na Bahia em 2008.
Fui me informar melhor.
Reportagem do G1:
"A denúncia oferecida pelo Ministério Público da Bahia relata que o denunciado foi preso em flagrante delito por ter agarrado o pescoço da vítima, dando uma 'gravata', sendo que, após imobilizá-la, beijou a sua boca por várias vezes sem consentimento.
"Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos (art. 213, caput)".
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Juro Solenemente
Bom, estava eu há 5 minutos assistindo um episódio da série em que um momento é citado o Juramento de Hipócrates que todo formando de medicina faz:
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Séries V: Laranjinha Básico
O tema de hoje é:
Rufem os Tambores!
Honestamente?
É a série mais ponto-fora-da-curva que eu já vi!
Baseada no livro Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison de Piper Kerman.
É a história de uma Barbie: linda, loira, rica, noiva, prestes-a-se-casar-com-o-homem-da-vida-dela que de repente se vê na prisão culpada de participação num cartel de tráfico internacional de drogas.
Absurdo, né?
Bom, a Piper (sim, a autora do livro) se envolveu com uma moça (uau! ela é bi, tirem os moralistas da sala!) que pediu para que essa carregasse uma mochila com dinheiro, delatada pela ex 10 anos depois do ocorrido Piper está presa.
Sabe aquela história de sexo-frágil, doce-meiga-feminina, mulher-musa, Amélia-é-que-era-mulher-de-verdade? Esqueça!
O sistema presidiário americano em que as presas podem trabalhar em troca de redução de pena, estudar, aprender uma profissão, participar de atividade me parece muito mais próximo de conseguir reabilitar as condenadas do que o sistema brasileiro deixa-apodrecer-como-sardinha-em-lata.
As personagens são diversas, extremamente diversas, brancas, negras, latinas, hetero, homo, bi, cis, trans, budistas, evangélicas, católicas, muito jovens, adultas, meia-idade, bem idosas, casadas, noivas,deficientes mentais, doentes,separadas, mães, traficantes, assassinas, assaltantes, stalkers, viciadas, estelionatárias, mentes criminosas, motoristas de fuga, "cabras expiatórias". Cada personagem tem sua história, seus motivos, todas são profundas, intrigantes.Além das presidiárias conhecemos suas famílias, todo o jogo político, burocracia, desvio de verba, tudo.
A série mostra guardas estuprando, corrompendo e subjugando prisioneiras, presas demarcando território, esquema de tráfico, extorsão, cenas de violência, cenas em que não se vê mulheres.
Também trata de maternidade, sexo, aborto, vaidade, negócios, armas, poder, dinheiro, dominação, territórios, é a típica série que, se fosse estrelada por homens, faria mais sucesso que Prison Break, 24 Horas e Breaking Bad juntos.Enfim...
É preciso ressaltar a brilhante atuação de Laverne Cox como Sophia Burset, é empoderador ver uma mulher trans negra representando uma mulher trans, sem estereótipo, uma visão íntima, é uma personagem como qualquer outra, de quem conhecemos a história, os medos, os desejos, as ambições, é impossível não se apaixonar por ela!
BRACE YOURSELF!TERCEIRA TEMPORADA IS COMING!
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
(In)visibilidade
Não é um tema muito recorrente aqui no blog, mas há uma razão: eu não tenho condições de falar com propriedade da causa trans, eu sou cis, só convivo com pessoas cis, então só conheço a experiência cis, qualquer comentário sobre pessoas trans que eu faça será menos relevante que qualquer relato de uma pessoa trans.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Série IV: Éssi-Ví-Iú
Lei e Ordem: Unidade de Vítimas Especiais, exibida desde 1999 é derivada da série Law & Order, mas com outro recorte. Essa série trata de estupro, abuso sexual, pedofilia, pornografia infantil.Já está na 16ª temporada e continua sendo um grande sucesso da TV estado-unidense.
É extremamente interessante pois mostra duas maneiras da justiça lidar com casos de estupro por exemplo, quando há uma criança envolvida há uma comoção nacional, pressão da mídia, mais recursos são disponibilizados e tudo gira em torno de prender o culpado por violar a inocência, em contrapartida quando trata-se de estupro de uma mulher adulta faltam recursos, as pessoas não colaboram, a mídia não pressiona, a vítima é desacreditada.
O jogo jurídico envolve fazer o júri acreditar que a vítima é mentirosa, imoral e portanto a acusação seria falsa, cria-se uma imagem de bom moço/pai de família do estuprador e faz-se acreditar que um homem tão bom jamais cometeria tamanha atrocidade. A atuação dos advogados e promotores é brilhante, muitas vítimas desistem de denunciar para não serem atacadas na rua, por medo do agressor, para não mancharem a imagem da família/universidade/empresa/cidade.
Outro destaque é a detetive Olívia Benson, protagonista da série que lida com problemas familiares, relacionamentos amorosos, a questão carreira X maternidade, o machismo institucional. Outro ponto bastante interessante é que qualquer descontrole emocional, ataque raivoso dos detetives/policiais homens é tido como normal/compreensível/justo/necessário para a profissão e muitas vezes o homem que o demonstra é tido como verdadeiramente envolvido em seu trabalho, enquanto que qualquer sombra de emoção de uma profissional mulher é motivo para desqualificá-la e desmerecê-la da função.
Se você é uma daquelas pessoas que reagem com "não pode ser verdade...", "isso jamais aconteceria na vida real!", "ela deve estar inventando!", "mas ele não é um monstro/doente/psicopata!" fica o convite para assistir este seriado, as tramas são excepcionalmente bem feitas, a verossimilhança é inacreditável, o enredo é complexo, cheio de cenas de ação, julgamentos emocionantes, só se prepare para viciar!
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Séries III: Pista Fria
Não, não é o Programa da Palmirinha, só mais uma edição da Série de Séries!
Então pegue sua pipoca, bolacha, pão de queijo, sorvete e/ou qualquer coisa que vir pela frente e Come On!
Tenho um fraco, uma queda por séries/livros/filmes policiais, gosto da lógica dedutiva e principalmente daquela sensação aconchegante de "a justiça foi feita", "o bem triunfou sobre o mal", "o crime não compensa" ou qualquer outro clichê do gênero.
A dica de hoje é a série Cold Case, ou Arquivo Morto produzida pela Warner Bros e exibida entre os anos de 2003 e 2010 perfazendo 7 temporadas. É uma série interessante onde um crime é solucionado por episódio e as tramas pessoais dos personagens se desenvolvem ao longo dos episódios.
O diferencial dessa série é que aborda casos esquecidos, casos com mais de 10 anos, abandonados por falta de provas. Geralmente surge uma pista encontrada nos pertences de um parente falecido, arquivos pessoais abandonados, peças que surgem na mídia sem explicação, o arquivo é reaberto e os envolvidos são procurados.
Algo muito interessante é que por se tratar de crimes as vezes muito antigos, muitas das testemunhas estão idosas e deixaram de dar importância a status ou reputação ou temem chegar ao fim da vida com certos arrependimentos e revelam segredos constrangedores, sendo possível levar a cabo (trocadilho de mau gosto) a maioria dos casos.
Diversos temas são abordados e mostram a diferença de valores e mentalidades entre as gerações, como por exemplo não poder dizer na época da investigação que havia traição entre os pais, pertencia à uma banda, ter um relacionamento com alguém de classe social ou etnia diferente, uma virgindade perdida antes do casamento, muito me nome da honra e do prestígio da família.
O caráter da maioria dos crimes é extremamente pessoal e próximo às vítimas, desfaz o estereótipo do desconhecido a noite num beco escuro, expõe a baixeza do ser humano de forma crua, inveja, ira, cobiça, sentimento de possa, não saber ser contrariado. Além é claro da oportunida de acompanhar as linhas escusas de raciocínio dos envolvidos nos crimes.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Loucas Por Clichê
ATENÇÃO: CONTÉM SPOILERS!
Vamos começar pelos pontos positivos: protagonistas mulheres, boa produção, belíssima fotografia, presença de um gay e uma lésbica em papéis de destaque, cenários muito bonitos.
Acabou.
Juro!
A lista de coisas boas acaba aí!
A personagem principal Maria Lúcia, tem 40 anos e seu maior sonho é casar-se com o namorado Samuel com quem trabalha.
Maria Lúcia ou Malu mostra-se como uma mulher "perfeita pra casar": magra, bem-sucedida, organizada.
Primeiro, a meta dela é ser perfeita pra casar, perfeita pra agradar homem, muito, muito clichê.
E "ser bem-sucedida" é ser secretária do marido presidente da empresa, não sócia, não colaboradora, secretária, daquelas que planejam a agenda e tudo. É isso que é ser bem-sucedida, jura?
Desconfiada do marido, ela descobre duas amantes: a fanática religiosa Maria e a dançarina de boate Lúcia, e elas decidem primeiro se estapear, xingar, puxar pelo cabelo e disputar o homem em questão.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Séries II: You Wanna Be a Loser Like Me?!
A sexta temporada desta belezinha está para estrear este mês e provavelmente será a última (Chuif), tem 121 episódios até agora.
Glee é uma série sobre um coral de escola formada pelos excluídos, perdedores, LOSERS, aqueles que começam o dia sendo jogados na lixeira, enfiados no armário, tendo a cabeça colocada na privada, o material derrubado no chão, levando raspadinha no rosto, sendo perseguidos, ofendidos, humilhados e sentindo-se sortudos quando são sumariamente ignorados.
É o mundo dos Losers! Mas quem são? Onde vivem? Como se reproduzem?
(Sexta no Globo Repórter, oh wait..)
Loser é o diferente, nesse universo colegial, loser é o cadeirante, a oriental gótica, a negra e gorda, a judia ambiciosa, o gay, o professor substituto de Espanhol.
Num primeiro momento parece uma receitinha batida: Colegial, capitã-das-cheerleaders-namora-capitão-do-time-de-futebol-americano, a divisão entre classes, a exclusão dos diferentes, o medo do processo de admissão das universidades, o fracassado coral da escola, o bullying, nada de mais.
Mas a série é excelente e absolutamente diferente de qualquer outra coisa que eu já vi (como se isso fosse grande coisa, mas enfim), a série é um musical onde cada episódio é temático, e a abrangência é absurdamente fantástica, a série vai de AC/DC a Britney Spears, passando por Beyonce, Beatles, Ozzy Ousborne, Madonna, Michael Jackson, Elvis, Jay-Z. Vai de clássicos de musical como O Fantasma da Ópera até Katy Perry, é assustadoramente variado.
Até aqui parece bem interessante, mas calma lá, na minha humilde opinião (
Desenvolva, Aline, Desenvolva.
A treinadora obcecada por perfeição (Normal), a capitã-das-cheerleaders-que-namora-capitão-do-time-de-futebol-americano quer ser a Rainha do Baile de Formatura (Normal), o professor substituto que ajuda os alunos excluídos (Normal). Clichê, clichê e mais clichê.
Mas o que acontece quando a presidente do clube de castidade fica grávida? E quando o gênio-da-turma-de-família-oriental-de-excelência-acadêmica resolve estudar Dança em vez de Medicina? E se a capitã-das-cheerleaders foram uma portadora de Síndrome de Down que não leva desaforo? E se a menina negra e gorda se recusa a emprestar a voz para uma modelo padrão fazer sucesso? E se a menina mais cobiçada da escola for lésbica? E se a loira-linda-e-burra for convidada a integrar a equipe de Matemática do MIT? E se a moça-linda-tímida-e-perfeita for filha da merendeira obesa da escola?
E o meu questionamento favorito: E se uma rapaz cis-hetero se apaixona por uma loira deslumbrante num chat na internet mas descobre que a foto é fake e aquela pessoa de quem eles está tão próximo e provavelmente apaixonado é aquela jovem transexual que todo mundo exclui?
A série escancara o tempo todo como as pessoas e as instituições são despreparadas para receber o diferente, em qualquer nível de diferença, seja ela étnica, religiosa, sexual, deficiências físicas e intelectuais, diferentes nacionalidades. Fala sobre álcool, sexo, anorexia, bulimia, loucuras que os adolescentes fazem para cumprir expectativas do grupo ou da família.
Glee é olhar o outro mais de perto, é genial.
Segue a trilha sonora dos meus momentos LOSERS:
(Uhuuuuuuuul!)
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Séries I: Era Uma Vez ...
Uma viagem pelos contos de fadas, personagens que não sabem quem são misturados com dramas adultos. Diversas conexões entre as histórias, das mais fantásticas. É uma série envolvente. Diversos vilões, diversos mocinhos, gerações de histórias.
Emma Swan é a filha da Branca de Neve que foi salva num guarda-roupa (fuck you acordo ortográfico) construído por Gepetto para devolver a memória aos seres fantásticos. Fora do mundo mágico, sem memória, supostamente órfã comete vários pequenos delitos e tem um filho, o pequeno Harry, que vive grudado em seu livro de Contos de Fada, quando mãe e filho vão juntos para Storybrooke, Harry começa a fazer associações.
A série com certeza passa no teste de Benchel, em todos os episódios, a heroína principal é mãe solteira, a coadjuvante é sua mãe, as vilãs principais são a madrasta da Branca de Neve (mãe adotiva de Harry). Muitas personagens femininas de diversas naturezas: meigas, frágeis, guerreiras, feiticeiras, mocinhas, vilãs.
Bônus: em várias oportunidades é a princesa quem salva o príncipe e encara aa aventuras.